O envelhecimento da população brasileira tem dado impulso aos serviços ligados ao bem-estar. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%.
Segundo a pesquisa, a fatia de pessoas com mais de 65 anos alcançará 15% da população já em 2034, ultrapassando a barreira de 20% em 2046. Em 2010, estava em 7,3%.
O levantamento também mostra que em 2039 o número de idosos com mais de 65 anos vai superar o de crianças de até 14 anos, o que vai acelerar a trajetória de envelhecimento da população. Atualmente, a população com até 14 anos representa 21,3% dos brasileiros e cairá para 14,7% até 2060.
Diante desse quadro, a rede Cuidare, franquia de cuidadores de pessoas, espalha suas unidades em todo o território nacional e tem em Minas Gerais um dos seus principais focos estratégicos.
São 52 unidades atuais, estando a primeira mineira instalada na Capital, no bairro Castelo, na região da Pampulha. Para 2019, mais três unidades já estão negociadas: Juiz de Fora, na Zona da Mata; Uberlândia, no Triângulo; e Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
De acordo com a sócia fundadora da Cuidare, Izabelly Miranda, a expansão da rede tomou fôlego nos últimos dois anos.
“Só em 2018, foram 28 unidades comercializadas. O nosso objetivo é ultrapassar esse número este ano. Para isso, Minas Gerais é muito importante pela força da sua economia, o tamanho da população idosa e a capacidade de consumo. Temos unidades em cidades a partir de 50 mil habitantes”, explica Izabelly Miranda.
Para a empresária, ter um franqueado disposto a se dedicar ao negócio é fundamental. Não há obrigatoriedade de ser oriundo do setor da saúde. O investimento médio mínimo é de R$ 25 mil.
Enquanto faz a expansão pelo País, a rede também já planeja a internacionalização dos negócios. A meta é começar por Portugal até 2020.
A rede oferece serviços de cuidadores para idosos, crianças, gestantes, mães e múltiplos e pós-operatório.
“O nosso diferencial está na formação da mão de obra. Todos os cuidadores são, no mínimo, técnicos em enfermagem. Ao mesmo tempo temos um baixo custo operacional, oferecendo qualidade de gestão para o franqueado”, pontua a fundadora da Cuidare.