População idosa brasileira cresce gradativamente, segundo dados do IBGE.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao longo dos anos, aumenta consideravelmente o número de pessoas idosas no Brasil. Um dos fatores que impulsionam essa progressão é o aumento da expectativa de vida da população. Diante disso, surge também um maior número de afecções comumente diagnosticadas na terceira idade, gerando muitas vezes dependência parcial ou total desse idoso, que passa a necessitar de cuidados. A Cuidare, presente na Paraíba nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, oferece o serviço de cuidadores de idosos através de técnicos em enfermagem, treinados, de confiança, atuando no conforto do seu lar, com planos que variam de acordo com a necessidade do assistido e da família. A troca do cuidado, antes realizado por uma empregada doméstica, para um profissional técnico de enfermagem faz toda diferença em relação à saúde de nosso ente querido, pois o cuidador capacitado irá atuar como elo entre a pessoa cuidada, a família e a equipe de saúde, realizando: verificação de sinais vitais, administração correta de medicamentos, conforme a prescrição e orientação da equipe de saúde, escutar, estar atento e ser solidário com a pessoa cuidada, ajudar nos cuidados de higiene, estimular e ajudar na alimentação, na locomoção e atividades físicas, tais como: andar, tomar sol e auxiliar em exercícios físicos, estimular atividades de lazer e ocupacionais, realizar mudanças de decúbito e massagens de conforto, comunicar à equipe de saúde e à família sobre mudanças no estado de saúde do assistido e outras situações que se fizerem necessárias para a melhoria da qualidade de vida e reabilitação.

O envelhecimento é um processo natural, que acontece de forma individual e gradativa. Com o tempo, ocorrem modificações fisiológicas, bioquímicas e psicológicas no organismo de cada indivíduo, gerando graus distintos de dependência e proporcionando aumento no número de quedas, que na terceira idade é mais frequente do que imaginamos.

Segundo o Ministério da Saúde, um terço dos idosos brasileiros sofre uma queda a cada ano. As quedas são, muitas vezes, decorrentes de limitações próprias da idade, como redução da mobilidade, equilíbrio, força e agilidade, decorrentes também do sedentarismo e de doenças típicas da senilidade. As principais consequências das quedas são traumas físicos como fraturas, traumatismo cranioencefálico, e até mesmo o óbito; o trauma psicológico também é frequente, levando a depressão, isolamento social, síndrome da imobilidade, dentre outros. Por ser tão frequente e gerar consequências desastrosas para o idoso e toda família, devemos saber como evitá-las.

O Fisioterapeuta e Acupunturista Dr. Vitor Hugo de Oliveira Nascimento, Diretor da Cuidare João Pessoa, afirma que a atividade física regular é um dos principais meios de prevenção de quedas em idosos. A prática de exercício físico fortalece músculos, ossos, tendões e ligamentos, melhorando ainda o equilíbrio, agilidade e a lubrificação de articulações. Além do cuidado com o corpo, também precisamos ter atenção em relação à residência do idoso. Nas portas de acesso a entrada da casa e demais cômodos deve-se evitar degraus, prevenindo tropeços; no caso de escadas, essas devem ser devidamente sinalizadas com faixas em cada degrau, piso antiderrapante e presença de corrimãos; todos os cômodos devem possuir amplo local de circulação, evitando assim, espaços estreitos entre os móveis; não utilizar móveis com quinas perfurocortantes; os banheiros devem ser adaptados de acordo com as necessidades, com instalação de barras de proteção em locais adequados, elevador de acento sanitário, caso haja indicação, e piso antiderrapante na área molhada; para os idosos ativos, utilizar armários com alturas relativamente adequadas ao seu porte físico, evitando o uso de cadeiras, bancos ou escadas para pegar qualquer objeto; os tapetes pelos cômodos da casa devem ser evitados, caso optem por utilizar, dar preferência aos antiderrapantes e de cerdas mais baixas; não deixar objetos pequenos, roupas e brinquedos espalhados pela casa; e todos os ambientes devem ser bem iluminados, lembrando de deixar o ambiente levemente iluminado no trajeto da cama para o banheiro durante as noites, evitando quedas no período da madrugada.

Atualmente, a osteoporose é um problema de saúde pública e é necessário reconhecer seus sinais, sintomas e fatores de risco. É uma doença óssea metabólica caracterizada pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO) e, consequentemente, pela predisposição a fraturas. A doença é mais comum nas mulheres, principalmente na pós-menopausa, devido ao desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, provocado pela diminuição na produção de estrogênio. Segundo Dra. Jaylla Duarte, médica ortopedista e traumatologista e Diretora da Cuidare Campina Grande, entre os principais fatores de risco, estão: o histórico familiar, idade avançada, sexo feminino, raça branca, baixa estatura e peso corporal, baixa ingestão de cálcio e de vitamina D, sedentarismo, tabagismo e alcoolismo.

De acordo com a OMS, a densitometria óssea é o exame de escolha para o diagnóstico da osteoporose, realizada pela avaliação da coluna lombar, do colo do fêmur e/ou fêmur total e antebraço. Recomenda-se repetir a densitometria óssea a cada 12 e 24 meses.

Exames laboratoriais são solicitados para exclusão de causas secundárias que podem acarretar a perda óssea, bem como para avaliar os distúrbios do metabolismo mineral, que contribuem para perda de massa óssea. “A osteoporose é uma doença crônica e, muitas vezes, silenciosa, não apresentando sintomas até que aconteçam as fraturas ósseas, sendo as mais frequentes as de vértebras, fêmur proximal e antebraço”, explica Jaylla, que completa alertando para o esquecimento da existência e tratamento da doença, após a ocorrência da fratura: “Muitas vezes, o paciente idoso sofre uma fratura, recebe o tratamento direcionado para a fratura (imobilização ou cirurgia), porém, não recebe orientação e tratamento para a osteoporose”.

O tratamento medicamentoso consiste em drogas que diminuem a reabsorção óssea ou aumentam a formação óssea, lembrando sempre da suplementação de cálcio e da vitamina D. É importante lembrar que estamos num país tropical e que 30 minutos de exposição solar ao dia já são suficientes, principalmente ao amanhecer ou ao entardecer. Só o consumo da vitamina D não é o bastante, pois a vitamina tem parte da sua metabolização no tecido cutâneo, necessitando também da exposição ao sol”, alerta.

A prática regular de exercícios é de suma importância para a manutenção da densidade mineral óssea e para a prevenção e o tratamento da osteoporose.

Não só a osteoporose, mas diversas outras doenças decorrentes da terceira idade provocam limitações, que aumentam a necessidade de cuidados cada vez mais específicos e especiais. Segundo indicadores demográficos do IBGE, no estado da Paraíba habitavam 456.717 idosos no ano de 2012, desses, 76591 idosos apenas na capital João Pessoa. Com esse aumento considerável no número de idosos anualmente, cresce também a necessidade de cuidados profissionais. E foi pensando nisso que a Cuidare surgiu, oferecendo mão de obra com a melhor qualificação do mercado e os melhores serviços em cuidados a domicílio, oferecendo segurança e conforto ao assistido, prestando sempre um serviço de elevado padrão de qualidade, com atendimento personalizado, humano e preocupado em garantir o bem-estar físico e mental, garantindo tranquilidade para a família e assistido.

Além de saúde, os idosos precisam de cuidado, atenção, boa alimentação e apoio para ajudá-los em suas atividades diárias, desde as mais complexas às mais simples, como escovar os dentes e vestir-se sozinho. É importante ter alguém preparado e disposto a garantir sua segurança, mobilidade, boa alimentação, uso de medicação e claro, uma boa companhia.